domingo, maio 10, 2009

Vírus e Crise Global

Caras leituras e leitores do meu blog

Já faz um bom tempo que não escrevo. Minha vida está abarrotada de afazeres e não encontro tempo para me dedicar as reflexões que faço aqui neste espaço virtual. Quero dizer que não vou abandoná-los, mas tentarei, na medida do possível, escrever sobre algum tema polêmico da contemporaneidade. Assim, como um bom filósofo que sou, ao lado de uma deliciosa taça de vinho, irei conversar com vocês sobre a crise econômica mundial.

Todos nós sabemos o que motivou esta crise. Não convém eu gastar linhas de texto explicando novamente o que todos conhecem graças aos poderosos meios de comunicação. Podemos acompanhar bem de perto todo o movimento que surge durante as oscilações das moedas e a valorização ou perda das ações no mercado de investimentos. O interessante é que neste dias as coisas andam calmas, inclusive o dólar, que fichou a semana cotado a R$ 2,07. Tudo isso me impressiona, mas não sou economista, apenas filósofo.

Li recentemente, em uma edição antiga da Veja, os valores em bilhões e trilhões de dólares gastos para salvar a economia mundial ao logo de outras crises. Muito dinheiro para socorrer bancos. Chego a achar graça isso, para não dizer triste, porque enquanto pessoas morrem de fome e países pobres passam por dificuldades, banqueiros e governantes traçam metas e atitudes emergenciais rápidas para ajudar quem sempre roubou dos pobres para dar aos ricos.

O capitalismo de monopólio e o egoísmo explícito em nossa sociedade é o verdadeiro vírus H1N1. Eles dizimam mais pessoas de fome do que esta nova pandemia mundial. Acredito que os verdadeiros doentes são os controladores do capital. Estes sim deveriam estar sobre quarentena, em observação.

Há um agravante sério nesta situação. Se para o vírus, ainda tentam encontrar uma vacina, para o problema da crise, existe a injeção de dinheiro, muito dinheiro. É preciso uma seringa enorme para salvar as vítimas da morte, ou seja, os bancos, montadoras de veículo, etc. O problema é que a vacina é fabricada com o dinheiro público. É retirado da educação, saúde e saneamento básico.

No meu ponto de vista, não tínhamos que salvar esses corruptos. Pra que? É melhor voltarmos a guardar nosso dinheiro debaixo do colchão. Essa crise financeira só me faz lembrar de que nós não aprendemos com os erros. A vaidade e a luxuria cegam o coração. Erramos porque sempre acreditamos que alguém irá nos socorrer. Fazemos bobagem e depositamos nossa fé em algo desconhecido. Logo, a vida muda e tudo passa. Se o homem não conhece, ele não tem valor. Não é homem porque nega sua natureza e sua essência.

Um comentário:

Magnolia disse...

Gostei de sua reflexão, gostaria de copia-la para ver a opinião de meus alunos(3 ano do ensino médio e 1 ano de administração) a respeito do seu texto. "A leitura engrandece a alma".Voltaire
Magnólia de Alencar Escórcio

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