Nos Mínima Moralia, aforismo 52, o filósofo alemão Theodor Adorno declara: “Para cada ser humano existe um protótipo nos contos; basta apenas ir procurá-lo”. Se podemos encontrar um protótipo de homem nos contos, por que não achar um protótipo de partido político também nos contos? No Brasil, o conto que mais serviria para ilustrar certos partidos seria o conto do Pinóquio.
Pinóquio foi um boneco de madeira criado pelo marceneiro Gepeto e que ganhou vida por uma mágica da fadinha Azul. O boneco tinha um sonho, ser um menino de verdade, mas a fada o alertou que isso só seria possível se ele fosse verdadeiro e honesto com seu pai Gepeto. Assim, o velho ficou muito feliz de ter ganhado um filho. Mas Pinóquio não atendeu aos pedidos da fadinha e começou a mentir. Em conseqüência disso, seu nariz de madeira crescia toda vez que dizia algo não conivente com a verdade.
O final da história todos nós sabemos. De tanto mentir e se arrepender, o menino de madeira tomou juízo, enfrentou perigos para salvar seu pai e como recompensa por ter aprendido a lição, foi transformado em um menino de verdade pela fadinha Azul. Que pena, meus amigos, se isso fosse verdade no mundo de hoje. A realidade é mais cruel do que se possa imaginar. O Gepeto, um grandioso e revolucionário partido político, tem um sonho fabuloso; criar um político (um Pinóquio) que fosse o melhor de todos os tempos, preocupado com a miséria, com a educação, com a saúde e principalmente com a economia. Verdadeiro, honesto, integro seriam seus ingredientes exclusivos, nenhum outro seria como ele, o melhor e mais autêntico político de todos.
Esse político verdadeiro seria o boneco transformado em menino de verdade. Todavia, a mesma fadinha Azul que deu vida ao boneco, a fadinha da ideologia política, não conseguiu mudar tal político. Ele continuou só boneco. Um mentiroso, um desonesto, um corrupto. O pobre Gepeto fica desiludido e se pergunta: “onde foi que errei?” Mas o pobre boneco que surgiu de um ideal, foi se lambuzando com a lama do poder e gostou muito desse chafurdo. Só que há um pequeno detalhe. O nariz desse político sempre cresce e aparece na mídia para todo mundo ver.
O conto do Pinóquio é um protótipo de partido político que está impregnado por gente burra e mentirosa. Pessoas falsas que se dizem defensoras de um ideal, de um projeto político, mas visam apenas à diversão. Não querem saber da mais ninguém a não ser do seu próprio nariz, que vai crescendo, crescendo, até que um dia, o tamanho dele já não se pode esconder. Ai, meus caros leitores, o final não é feliz, é triste mesmo, deprimente.
Pinóquio foi um boneco de madeira criado pelo marceneiro Gepeto e que ganhou vida por uma mágica da fadinha Azul. O boneco tinha um sonho, ser um menino de verdade, mas a fada o alertou que isso só seria possível se ele fosse verdadeiro e honesto com seu pai Gepeto. Assim, o velho ficou muito feliz de ter ganhado um filho. Mas Pinóquio não atendeu aos pedidos da fadinha e começou a mentir. Em conseqüência disso, seu nariz de madeira crescia toda vez que dizia algo não conivente com a verdade.
O final da história todos nós sabemos. De tanto mentir e se arrepender, o menino de madeira tomou juízo, enfrentou perigos para salvar seu pai e como recompensa por ter aprendido a lição, foi transformado em um menino de verdade pela fadinha Azul. Que pena, meus amigos, se isso fosse verdade no mundo de hoje. A realidade é mais cruel do que se possa imaginar. O Gepeto, um grandioso e revolucionário partido político, tem um sonho fabuloso; criar um político (um Pinóquio) que fosse o melhor de todos os tempos, preocupado com a miséria, com a educação, com a saúde e principalmente com a economia. Verdadeiro, honesto, integro seriam seus ingredientes exclusivos, nenhum outro seria como ele, o melhor e mais autêntico político de todos.
Esse político verdadeiro seria o boneco transformado em menino de verdade. Todavia, a mesma fadinha Azul que deu vida ao boneco, a fadinha da ideologia política, não conseguiu mudar tal político. Ele continuou só boneco. Um mentiroso, um desonesto, um corrupto. O pobre Gepeto fica desiludido e se pergunta: “onde foi que errei?” Mas o pobre boneco que surgiu de um ideal, foi se lambuzando com a lama do poder e gostou muito desse chafurdo. Só que há um pequeno detalhe. O nariz desse político sempre cresce e aparece na mídia para todo mundo ver.
O conto do Pinóquio é um protótipo de partido político que está impregnado por gente burra e mentirosa. Pessoas falsas que se dizem defensoras de um ideal, de um projeto político, mas visam apenas à diversão. Não querem saber da mais ninguém a não ser do seu próprio nariz, que vai crescendo, crescendo, até que um dia, o tamanho dele já não se pode esconder. Ai, meus caros leitores, o final não é feliz, é triste mesmo, deprimente.
Eu gostaria, assim como muitos brasileiros, que houvesse outro conto para ilustrarmos um partido político em nosso país. Um conto que tivesse um final feliz. Acho que só posso pensar a fadinha Azul não como essas ideologias baratas, mas como a Democracia mesma. É nas eleições que precisamos escolher o verdadeiro Pinóquio, o que vai se tornar menino. Não aquele que mente, mas o que é honesto. Só nós é que temos o poder de transformar o Pinóquio num menino verdadeiro. Os outros Pinóquios, a gente manda pro fogo.