quinta-feira, junho 21, 2007

Caderno de Estudos Filosóficos

É com muita alegria que o curso de Filosofia da Faculdade Católica de Uberlândia está lançando seu segundo volume do Caderno de Estudos Filosóficos. Uma revista de pesquisa que visa promover o diálogo da instituição com as demais áreas de atuação filosófica do país.
Graças a inúmeros esforços, tanto de professores como de alguns alunos do curso, foi possível desenvolver esse trabalho, ao qual faço parte. Muito enriquecedor para minha formação profissional. Já está em andamento um artigo que escrevi para ser publicado no Caderno. Esse artigo é fruto de uma pesquise que fiz na graduação e que agora estendo para a pós-graduação, no mestrado em Filosofia da UFU.
As conquistas que adquirimos ao longo dos anos se devem, primeiro, a nossa coragem e dedicação e, principalmente, quando superamos o medo de escrever, de transmitir idéias e de fazer acontecer o novo.
Precisamos perder o medo e criar bons frutos para nossa sociedade.
Adiquira seu volume pelo telefone: (34) 3236-0336

terça-feira, junho 19, 2007

O jogo da sinceridade

Ir até o encontro da sinceridade tem seus atropelos. É comum fazer desse gesto um meio de conseguir vantagens ou benefícios que a ele são alheios. Jogar com a sinceridade pode prejudicar um relacionamento ou uma amizade, que levou muito tempo para se constituir. Assim, nem sempre quem é sincero é verdadeiro.

sexta-feira, junho 15, 2007

As escolhas para vida



"A escolha certa acontece ao longo da vida. Se você acha que encontrou o caminho
para esse problema, seguindo o que os outros recomendaram ou o que o comodismo
lhe proporcionou, você está errado e vai se frustrar"



Nós, enquanto seres humanos, passamos por um processo natural de desenvolvimento ou de vida, que pede de nós uma atitude. O ciclo do nascer e do morrer exige de nós várias escolhas. Escolher é difícil. Estamos sujeitos às vantagens e desvantagens que elas nos trazem. Entretanto, precisamos tomar uma decisão e, o momento da decisão nunca é fácil. Existem pessoas que desde pequenas já possuem aquela “aptidão” ou “vocação” para uma atividade, mas a grande maioria não sabe o que quer fazer.
A escolha certa acontece ao longo da vida. Se você acha que encontrou o caminho para esse problema, seguindo o que os outros recomendaram ou o que o comodismo lhe proporcionou, você está errado e vai se frustrar.
Encontramos hoje no mercado de trabalho, ou melhor, no mercado de formados, muita gente frustrada e acomodada. Essas pessoas não viveram o momento especial de, “epá, espere um pouco, isso não é o que eu quero”, e voltar atrás na escolhe que fizeram.
No mundo hodierno, o mercado competitivo de trabalho exige gente capaz de se arriscar, de encarar novos desafios, de trabalhar em equipe, de ser o diferencial. Por isso, pessoas que não se interessam em se arriscar e viver o acaso, raramente são profissionais felizes. Muitos são mercenários, fazem mais pelo dinheiro do que pelo prazer de se estar prestando um serviço à comunidade.
O que norteia o problema das escolhas é justamente isso. A formação que recebemos deve proporcionar o nosso interesse pela comunidade. Deve despertar em nós paixões e valores especiais. Perdendo os valores, perde-se uma chance de construir uma vida feliz e uma contribuição à comunidade.
Todos os fenômenos que acontecem em volta da pessoa indecisa são importantes para ajudar na escolha. Os meios de comunicação: rádio, tv, internet, jornal, que passaram a unir mais as pessoas como uma grande comunidade global, exibe fatos que levam o jovem a pensar seu futuro. É realmente importante a contribuição que esses meios proporcionam ao adolescente.
Outras pessoas também influenciam na decisão. Pai e mãe, tio, avó, primo ou amigo, estão sempre nos sugerindo algo. Isso é importante, mas devemos dosar e perceber o que é “capricho” de alguns, ou realmente uma ajuda.
Em qualquer momento da vida estamos sujeitos à mudança, não importa se escolhemos uma profissão legal, que se identificou com nossos desejos e anseios, às vezes acabamos trocando de lado. O homem está em plena transformação e dizer que já estamos certos de algo é muito arriscado.

As escolhas da vida são complicadas mesmo, não devemos nos desesperar. Devemos trabalhar todas as possibilidade e perspectivas, sermos fortes, buscar o novo. Por conseguinte, vamos nos apoiar naquilo que nos une, nos valores que praticamos e como pessoas que também erram, lutam para construir um futuro melhor, tanto na vida como de outros.

sexta-feira, junho 08, 2007

As três peneiras de Platão

Refletir nossas palavras significa progresso, amadurecimento. Uma nação progride quando seu povo é consciente de seu papel político e ético. Tal característica se constrói com a auto-reflexão crítica e participativa, em face da regressão massificante dos meios técnicos.
O que o filósofo grego Platão pode nos ensinar a respeito das notícias que damos dos outros? Será que estamos sendo éticos quando falamos sobre alguém ou “fofocamos” sobre algo que não estamos certos de que realmente aconteceu? Para responder essas perguntas, apliquemos o método das três peneiras do filósofo.
Certa vez, um homem ilustre de Atenas foi ao encontro de Platão para lhe reportar uma notícia intrigante. Quando o encontro, antes que lhe dissesse algo, o filósofo o interrompeu dizendo: O que tens para me contar passou pelas três peneiras? O homem ficou na dúvida: Como assim? Platão então respondeu: o que tens pra me dizer é algo verdadeiro? O homem respondeu: Bem, acho que sim, afinal é algo que andam dizendo por aí. Platão, então, repreende: Se não é verdadeiro, não é ético dizer. Mas o homem insistiu com o filósofo, e ele, porém disse: Se não é verdadeiro o que queres me dizer, ao menos é bom? O homem duvidoso afirmou: Bem, é algo não muito bom, triste inclusive. Platão argumentou: Então, também não interessa dizer. O homem tentou mais uma vez convencer Platão a ouvir a notícia, mas o filósofo, outra vez, perguntou: Essa notícia tem algum fim prático? O homem respondeu: Não, na verdade é só uma notícia, não tem finalidade nenhuma. Platão, então disse: Essa notícia, valor algum tem, pois não passou pela prova das três peneiras: verdade, bondade e utilidade.
Assim, muitas vezes, o que dizemos para alguém não passa pela prova das três peneiras, e com isso, infestamos a mente das pessoas com intrigas, fofocas, mentiras e ofensas, prejudicando nosso relacionamento humano. Quando não paramos para pensar no que dizemos, cometemos erros e injustiças com outras pessoas, ferindo sentimentos e criando desilusões.
O filósofo Platão nos ensina, com essa história das três peneiras, um valioso mecanismo de analise do que se diz ou faz dizer dos outros. Nossas conversas, os noticiários, os escândalos políticos e institucionais, tudo isso, deveria ser peneirado por essas três palavrinhas: verdade, bondade e utilidade.
Uma notícia deve ser verdadeira, pois nela envolvemos o caráter de pessoas como nós, que possuem família e dignidade. Também deve ser boa, pois quando se propaga o mal, ele cresce e se generaliza em violência física e psíquica, criando barbáries no mundo. Por último, deve ser útil, ter um fim prático, pois se ela apenas serve para ofender ou denegrir, não está em conivência com o propósito humano de ser feliz, apenas suscita mais ódio e rancor.
O ensinamento platônico serve para pensarmos os dizeres que fazemos dos outros. Não só o nosso como também o de grandes instituições. Refletir nossas palavras significa progresso, amadurecimento. Uma nação progride quando seu povo é consciente de seu papel político e ético. Tal característica se constrói com a auto-reflexão crítica e participativa, em face da regressão massificante dos meios técnicos.
ATENÇÃO:
Aos anônimos que ficam colocando comentários sem conhecimento em Filosofia, por favor prestem atenção. Sócrates nunca escreveu nada! O que sabemos de Sócrates é graças a Platão. Mas até onde o que Platão escreveu é realmente de Sócrates ou apenas algo criado pelo Filosofo e atribuindo ao seu mestre Sócrates? Então, quem escreveu foi Platão, que o atribuiu a Sócrates.

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um site de reflexão sobre vários assuntos. Seu objetivo é levantar debates e questionamentos acerca dos acontecimentos contemporâneos. Sugestões e comentários são bem-vindos.


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